Albânia"
Albânia
Decorridos mais de 40 anos de isolamento sob o regime comunistaateísta, a nação emerge como uma das mais pobres da Europa, carente, acima de tudo, da presença de Deus.
Antônio Barbosa Coelho, também pastor, está na Albânia desde o dia 16 de outubro de 1991. Atualmente ele está em Tirana, capital, mas já trabalhou em duas cidades ao Norte. Ele esteve conosco para falar da situação espiritual do país hoje em relação a quando chegou lá. Eis seu relato em tom de satisfação, quebrantamento e clamor, em prol do povo albanês.
“Nos primeiros anos era muito fácil evangelizar porque todo mundo queria contato com o estrangeiro. Iniciamos duas igrejas no começo, em 1992, e essas igrejas cresceram, cada uma ficou numa cidade. Hoje elas estão na capital. Ficávamos surpresos pela forma como chegavam até nós, ainda que só por curiosidade, porque era algo novo até então. Hoje já não é assim. As pessoas agora estão mais voltadas para o materialismo, para o prazer, para as opções de entretenimento e mídia, que antes não tinham. O desafio é alcançá-las, evangelizá-las e discipulá-las. Isso porque nunca houve no país essa cultura de religiosidade, de busca a Deus, por causa de anos de um comunismo ateísta. Houve quem nos dissesse: ‘Olha, é muito bonito e bacana o que vocês fazem, mas eu gostaria de crer como vocês creem e não consigo. Fui estruturado para agir assim em toda a minha vida’. Claroque para Deus isso não é barreira. Temos, porém, de usar das estratégias certas em Deus para alcançarmos as pessoas. O que nos é favorável é que o albanês é muito receptivo, hospitaleiro, que gosta de fazer amizade, logo fica relativamente mais fácil falar de Jesus para as pessoas. E esse é um dos nossos desafios: fazer amizade com o povo albanês. Depois vem o próximo desafio: o de levar essas pessoas à igreja, pois elas se mostram resistentes, já que se preocupam com que os outros vão dizer e pensar. Hoje meu trabalho é mais com adolescentes e jovens, e não tanto com os adultos, embora eles não fiquem de fora. Um dos grandes desafios tem sido ainda o de trabalhar com as mulheres, com as moças e senhoras, já que a igreja é majoritariamente masculina. A minha maior conquista é ver que pessoas que ouviram do evangelho estão agora firmes com o Senhor Jesus. Muitos deles já estão cumprindo o chamado do Senhor em suas vidas, servindo a Ele como pastores, missionários, obreiros, no próprio país ou fora dele. Quero também contemplar o crescimento do evangelho num país que ainda hoje carrega os traços do comunismo ateísta, que perdurou por cerca de 50 anos. Sinto-me realizado, renovado e desafiado, crendo que o que Ele realizou até hoje é apenas um começo. Vejo a Albânia como aquela pessoa necessitada, sem condições de se locomover, e que foi trazida até Jesus por sobre o telhado, conforme lemos em Lucas 5.17 a 26. E creio que a Igreja de Cristo está fazendo isso, e pode fazer mais.”.
Decorridos mais de 40 anos de isolamento sob o regime comunistaateísta, a nação emerge como uma das mais pobres da Europa, carente, acima de tudo, da presença de Deus.
Antônio Barbosa Coelho, também pastor, está na Albânia desde o dia 16 de outubro de 1991. Atualmente ele está em Tirana, capital, mas já trabalhou em duas cidades ao Norte. Ele esteve conosco para falar da situação espiritual do país hoje em relação a quando chegou lá. Eis seu relato em tom de satisfação, quebrantamento e clamor, em prol do povo albanês.
“Nos primeiros anos era muito fácil evangelizar porque todo mundo queria contato com o estrangeiro. Iniciamos duas igrejas no começo, em 1992, e essas igrejas cresceram, cada uma ficou numa cidade. Hoje elas estão na capital. Ficávamos surpresos pela forma como chegavam até nós, ainda que só por curiosidade, porque era algo novo até então. Hoje já não é assim. As pessoas agora estão mais voltadas para o materialismo, para o prazer, para as opções de entretenimento e mídia, que antes não tinham. O desafio é alcançá-las, evangelizá-las e discipulá-las. Isso porque nunca houve no país essa cultura de religiosidade, de busca a Deus, por causa de anos de um comunismo ateísta. Houve quem nos dissesse: ‘Olha, é muito bonito e bacana o que vocês fazem, mas eu gostaria de crer como vocês creem e não consigo. Fui estruturado para agir assim em toda a minha vida’. Claroque para Deus isso não é barreira. Temos, porém, de usar das estratégias certas em Deus para alcançarmos as pessoas. O que nos é favorável é que o albanês é muito receptivo, hospitaleiro, que gosta de fazer amizade, logo fica relativamente mais fácil falar de Jesus para as pessoas. E esse é um dos nossos desafios: fazer amizade com o povo albanês. Depois vem o próximo desafio: o de levar essas pessoas à igreja, pois elas se mostram resistentes, já que se preocupam com que os outros vão dizer e pensar. Hoje meu trabalho é mais com adolescentes e jovens, e não tanto com os adultos, embora eles não fiquem de fora. Um dos grandes desafios tem sido ainda o de trabalhar com as mulheres, com as moças e senhoras, já que a igreja é majoritariamente masculina. A minha maior conquista é ver que pessoas que ouviram do evangelho estão agora firmes com o Senhor Jesus. Muitos deles já estão cumprindo o chamado do Senhor em suas vidas, servindo a Ele como pastores, missionários, obreiros, no próprio país ou fora dele. Quero também contemplar o crescimento do evangelho num país que ainda hoje carrega os traços do comunismo ateísta, que perdurou por cerca de 50 anos. Sinto-me realizado, renovado e desafiado, crendo que o que Ele realizou até hoje é apenas um começo. Vejo a Albânia como aquela pessoa necessitada, sem condições de se locomover, e que foi trazida até Jesus por sobre o telhado, conforme lemos em Lucas 5.17 a 26. E creio que a Igreja de Cristo está fazendo isso, e pode fazer mais.”.
Um comentário:
Graça e paz Pr. Henrique.
É com grata satisfação que sigo o seu blog, pois a muitos anos nós temos orado pela Albânia e inclusive conhecemos o Pr. Antônio Coelho e também o Pr. Jorge Damasceno (hoje na Inglaterra). Nós ajudamos tanto o Pr. Antônio quanto o Pr. Jorge. Inclusive nós pagamos as passagens para a família do Pr. Jorge retornar a Albânia após a guerra que houve lá.
Estarei acompanhando o seu blog para saber informações do campo albanês.
Que Deus os abençoe.
Pr. Silas Figueira.
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