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18 de set. de 2008

Um passeio pelas ruas...

18 de setembro de 2008

O casal missionário das igrejas batistas do Brasil, Pr. Henrique e Henriqueta Davanso, na Albânia desde 2006, plantou recentemente a primeira igreja batista de seu ministério no país. Reunidos com um grupo de aproximadamente 35 irmãos num pequeno imóvel no bairro Bathore, o mais pobre da cidade de Kamez, os obreiros da JMM comemoram e glorificam a Deus pela abertura da igreja mas enfrentam algumas dificuldades para consolidar o projeto.

A primeira barreira é a falta de infra-estrutura básica. A Albânia é o país mais pobre da Europa. Esteve sob o jugo do comunismo durante anos e mesmo após o fim do regime foi oprimido por ditaduras, fatos que contribuíram decisivamente para o isolamento do restante da Europa e o conseqüente empobrecimento do país. Somente há alguns anos a Albânia passou a demonstrar sinais de recuperação. E essa falta de estrutura tem atrapalhado a consolidação da Igreja Batista do bairro Bathore. “É comum faltar energia, água e outros serviços fundamentais por horas – algumas vezes por dias – no bairro, que tem 76 mil moradores. Muitas pessoas têm apenas um pão e verduras ou legumes para comer. Apesar disso, o povo é muito alegre e receptivo e temos conseguido desenvolver relacionamentos para apresentar-lhes a Palavra”, afirma o Pr. Davanso.

Fllanxa (à esq.) com a missionária Henriqueta Outra dificuldade é a penetração do islamismo na cultura da sociedade albanesa. Mesmo desfrutando de liberdade religiosa, que permite a livre pregação e o evangelismo, os missionários enfrentam costumes e tradições que têm impedido pessoas de viver uma vida livre com Cristo e dificultando a penetração da mensagem do Evangelho. É o caso da família de Maria. Ela é viúva e tem quatro filhos, sendo um deles a jovem Fllanxa de 16 anos. Segundo a tradição, quando a mulher atinge os 16 anos deve ser “apresentada” à sociedade com um passeio pelas ruas, de braços dados com os pais e ao lado dos irmãos, para que os homens interessados (nem sempre rapazes), geralmente muçulmanos, possam manifestar interesse de casar-se com a “prometida”. Sua mãe, a Maria, é convertida há 3 anos, freqüenta a nossa igreja e está angustiada, pois a família está pressionando para que entregue Fllanxa aos interessados. Cinco já apareceram, todos muçulmanos. Temos orado e orientado Fllanxa para que se case apenas quando apareça um pretendente cristão. Ela tem reafirmado sua posição ao lado de Jesus, mas Maria não aceita isso. Ela entende que a tradição albanesa deve ser respeitada, mas sofre com o conflito entre o que a família diz e a Palavra revela. Tanto que num estudo bíblico onde abordávamos que Jesus quebrou algumas das tradições judaicas que prendiam o povo ela foi às lágrimas. Assim como essa difícil questão cultural, temos muitas outras que têm prendido vidas e dificultado o crescimento do trabalho na Albânia. Por favor, orem por isso!”, diz o Pr. Henrique Davanso.

Mas nem tudo são dificuldades. A recém-inaugurada igreja, que realiza 5 cultos semanais, já conta com a presença de 35 adultos (a maioria mulheres), 35 crianças e alguns adolescentes. Na escolinha de futebol, que conta com aproximadamente 120 adolescentes, o Pr. Davanso tem ministrado estudos bíblicos e orado pelos alunos antes dos jogos e, segundo ele, esta é uma importante ferramenta de evangelismo, pois está conduzindo muitos ao conhecimento de Deus, e de testemunho junto aos albaneses. Além dessas boas novidades, os missionários informam que estão preparando 13 pessoas para o batismo. "Agradeçam a Deus conosco por estas conquistas e orem sempre por nós, para que sejamos o bom perfume do Senhor aqui na Albânia", encerra o casal missionário da JMM.

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