14 de abril de 2008
Passados aproximadamente 18 meses na Albânia, os missionários das igrejas batistas do Brasil no país, Pr. Henrique e Henriqueta Davanso, já começam a colher os frutos das sementes lançadas no início do trabalho no país. Segundo os missionários, várias portas estão se abrindo nas áreas de relacionamento, no projeto com o futebol e na congregação que se reúne num bairro carente de Tirana, capital albanesa.
No princípio, a total falta de domínio do idioma oficial do país, o shquip, dificultava uma profunda aproximação. Afinal, o shquip é uma língua única, exclusiva da Albânia, que requer muito estudo. Passado o período de imersão cultural e após muitos estudos sobre o idioma e contato diário com os albaneses, os missionários começam a ganhar a confiança do povo e avançam com o trabalho missionário naquele país europeu.
O trabalho da missionária Henriqueta Davanso entre as mulheres é um reflexo deste crescimento. Assim que chegaram ao país, em setembro de 2006, ela fez contatos com várias mulheres na intenção de criar pontes para o relacionamento e a posterior introdução do Evangelho. Como a missionária da domina algumas atividades manuais como artesanato, tricô, estética e culinária a aproximação foi proveitosa para o compartilhamento da Palavra. Tanto que, após as reuniões, a missionária conduz um momento devocional onde estudam a bíblia e são ministradas por uma reflexão específica sobre o valor da mulher e da família para Deus. "Todas elas sentem-se valorizadas nestes encontros, algo que não acontece na sociedade albanesa. Recentemente testemunhei sobre nosso chamado para a Albânia e sobre tudo que tínhamos renunciado no Brasil por amor e obediência ao Senhor. Disse que elas também eram parte importante deste chamado. Cremos que o amor fala mais que tudo", diz Henriqueta Davanso.
Muito trabalho
O Pr. Henrique Davanso divide seu tempo no trabalho ministerial entre as atividades na escolinha de futebol e a congregação no bairro Bathore. Na escolinha, projeto iniciado através do PEM (Programa Esportivo Missionário), o número de alunos não pára de crescer e atualmente o missionário dirige, sozinho, aproximadamente 80 alunos de diversas faixas etárias. "Esta é uma oportunidade singular para fazer amizades e comunicar a Palavra de Deus. Entretanto, não imaginava que teríamos tanta adesão à escolinha. No início decidi não limitar o número de inscritos, mas agora, chegando a 80 alunos, não estou conseguindo atendê-los integralmente. Precisamos de novos missionários e voluntários dispostos a doar seu tempo para o avanço da obra missionária", convoca o obreiro da JMM.
Na congregação do bairro Bathore, um local onde há muita carência material e espiritual, que fica há 20 minutos do centro de Tirana, as reuniões de estudos bíblicos e louvor estão com boa freqüência. O Pr. Henrique Davanso, sentindo a necessidade da população local, pretende desenvolver cursos que instruam e beneficiem as famílias.
Para os missionários, há a necessidade urgente de alcançar outras cidades e vilarejos rurais onde não existe presença evangélica. Segundo eles, nestes locais existem muitos templos religiosos, mas nenhum deles é evangélico. "Sonhamos alcançar estes lugares. Que nossas igrejas no Brasil sejam despertas a apoiar ainda mais o trabalho missionário na Albânia. Pedimos que orem, sigam contribuindo e enviem seus vocacionados para trabalharem nesta ceifa inacabada. Cremos que juntos estaremos abençoando este país, fazendo com que o nome do Senhor seja glorificado neste lugar", finaliza o casal de missionários.
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