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Para os Muçulmanos que buscam...

Para os Mulsumanos que buscam... IsaalMasih.net

30 de abr. de 2010

Para quem é muçulmano... conheça mais no que cremos...

HÁ SOMENTE UM DEUS vivo e verdadeiro, que é Espírito e Criador de todos os espíritos, sejam humanos ou angélicos, e de todo o imenso universo que a ciência tem-nos revelado. Só Ele é eterno e existe em si mesmo, e absolutamente todas as outras coisas, dependem dEle. Ele está presente em seu universo, em todo lugar e em toda época, porém dá-se a conhecer em lugares e momentos específicos. As Escrituras do Antigo e Novo Testamento (a Torá, o Zabur e o Injil) constituem o registro supremo desta revelação que Deus nos dá de si mesmo.

Atualmente existem cópias autênticas dos livros do Antigo Testamento no idioma hebraico original, anteriores à era cristã, e dos livros do Novo Testamento no grego de antes do ano 300 da era cristã (ou seja, vários séculos antes do profeta Maomé). As traduções da Bíblia se baseiam nestes documentos históricos. Há pequenas variações entre as diferentes cópias antigas (manuscritos, códices, etc...), porém são insignificantes. Não há a mínima evidência de que judeus ou cristãos tenham alterado deliberadamente as Escrituras, ou tenham existido Torá ou Injil diferentes na época em que Maomé disse: «Há um só Deus: o Deus vivo e eterno. Ele te enviou o livro que encerra a verdade, para confirmar as Escrituras que lhe antecederam. Antes fez descer o Pentateuco e o Evangelho, para que servisse de guia aos homens» (sura 3.1-2).

O fato de Deus ser um só, é o fundamento básico da Torá de Moisés. No Injil se repete várias vezes esse princípio, que sempre foi parte da fé cristã. Ao mesmo tempo, a experiência dos primeiros discípulos ao observarem a vida de Jesus e escutarem suas palavras, levou-os a convicção de que Ele era, num sentido muito especial, divino: «Meu Senhor e meu Deus»; são as palavras de um deles.

Além disso, depois da ascensão de Jesus e de acordo com sua clara promessa, desceu o Espírito Santo sobre os seus discípulos que o esperavam; eles comprovaram que Deus estava operando entre os homens sem ser visto, não apenas como um poder ou uma influência, senão de forma direta e pessoal. Portanto, o Espírito Santo também é uma pessoa. Os cristãos, tradicionalmente têm falado de três Pessoas e um só Deus, a Santíssima Trindade, porém neste caso, a palavra «Pessoa» não deve ser entendido em seu sentido mais comum. As Pessoas divinas estão vinculadas entre si na unidade da Trindade mais estreitamente do que jamais poderiam estar os seres humanos.

Nenhuma analogia terrena poderia explicar adequadamente o que é a divina Trindade. Portanto, não nos deve surpreender o fato de que a mente humana seja incapaz de compreender cabalmente o mistério de nosso maravilhoso Deus, quem é verdadeiramente Al Ghaib (o Escondido). Nossa capacidade para entendermos a sua grandeza e seu mistério é tão limitada como a que pode ter um gato (por assim dizer, numa ilustração familiar) para compreender o que eu faço quando leio um livro, ou fico a orar. Mas nenhuma explicação da Trindade é válida se não reafirmar a unidade de Deus.

Deus enviou seus profetas através dos tempos para revelar à humanidade a Sua vontade e algo acerca da Sua natureza, chamando-a ao arrependimento e à obediência. Porém, quando chegou o momento certo, Deus mesmo tomou a forma humana na pessoa de Jesus, o filho de Maria. Isso não o fez para apagar a Sua deidade e parecer um homem comum apenas, mas para que a natureza humana e a divina fossem combinadas maravilhosamente numa pessoa. Quando o chamamos de Filho de Deus, não nos referimos a sua concepção miraculosa, já que Ele é Filho de Deus desde toda a eternidade, e seria blasfêmia pensar que de alguma maneira, o Deus glorioso tivesse assumido um corpo para ter relações físicas com uma pessoa humana, Maria, por mais santa que ela fosse.

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