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23 de jul. de 2008

Rixas familiares destroem estruturas sociais na Albânia

Kanun, (HAKIMARIA) código familiar que vale há 500 anos, prega que 'sangue deve ser pago com sangue'.
Desde o fim do comunismo em 1991, 9.500 pessoas foram mortas em brigas de famílias.
DAN BILEFSKY Do New York Times, em Shkoder, Albânia entre em contato
ALTERA O
TAMANHO DA LETRA

Christian Luli, um rapaz de 17 anos de voz tranqüila, passou os últimos dez anos preso dentro da pequena casa de sua família, que tem medo de que ele seja morto a tiros se sair da porta de casa.


Para passar o tempo, ele joga videogame e desenha projetos de casas. Como não pode freqüentar a escola, o nível de leitura de Christian é o de um garoto de 12 anos. Uma namorada está fora de cogitação. Ele queria ser arquiteto, mas tem muito medo de que seu futuro seja permanecer trancado em casa, olhando para as mesmas quatro paredes.


“Essa é a situação da minha vida. Não conheci nada além disso desde que era garoto”, diz Christian, olhando através da janela para um mundo proibido lá fora. “Sonho com a liberdade, com poder ir à escola. Se não tivesse tanto medo, poderia sair de casa. Viver assim é pior do que uma pena de prisão."

Foto: Johan Spanner/The New York Times
Christian Luli (à dir.) em casa com sua família na cidade albanesa de Shkoder em 13 de junho. (Foto: Johan Spanner/The New York Times)

A desgraça de Christian é ser filho de um pai que matou um homem nessa pobre região no norte da Albânia, onde o antigo ritual de disputas sangrentas entre famílias ainda persiste.

De acordo com o Kanun, código de conduta da Albânia transmitido de geração a geração por mais de 500 anos, “sangue deve ser pago com sangue”, sendo a família da uma vítima autorizada a se vingar de um assassinato matando qualquer um dos parentes homens do assassino. A influência do Kanun está em declínio, mas, durante séculos, funcionou como a constituição do país, com regras orientando várias aspectos, como direito de propriedade, matrimônio e assassinato.

O Comitê Nacional de Reconciliação, uma organização sem fins lucrativos da Albânia que trabalha para acabar com as rixas familiares, estima que 20 mil pessoas estiveram envolvidas em lutas entre famílias desde que elas ressurgiram, após o colapso do comunismo em 1991, com 9.500 mortos e quase mil crianças impedidas de freqüentar a escola por estarem trancadas dentro de casa.

Por tradição, qualquer rapaz jovem o suficiente para manusear um rifle de caça é considerado um alvo para a vingança, deixando vulneráveis 17 homens da família de Christian. Também eles estão trancados em casa. A única restrição é que os limites da casa de família não sejam ultrapassados. Mulheres e crianças têm imunidade, apesar de que alguns, como Christian, que amadureceram fisicamente mais cedo, começam seu confinamento enquanto garotos. Membros da família da vítima são geralmente os vingadores, apesar de que algumas famílias terceirizam o assassinato para matadores de aluguel.

Lutas sangrentas entre famílias têm dominado outras sociedades, como as vinganças da máfia no sul da Itália e a violência retaliatória entre famílias xiitas e sunitas no Iraque.

Mas o fenômeno tem sido particularmente notável na Albânia, um país extremamente pobre que está lutando para adotar as regras da lei após décadas de ditadura stalinista.

Enterrados vivos

Essas lutas familiares quase desapareceram aqui durante o governo de 40 anos de Enver Hoxha, ditador comunista albanês, que declarou a prática ilegal, às vezes enterrando vivo quem não obedecia, nos próprios caixões das vítimas. Mas especialistas jurídicos na Albânia afirmam que as brigas que explodiram novamente após a queda do comunismo levaram a um novo período de anarquia e desrespeito às leis.

Quase mil homens envolvidos em lutas familiares fugiram para o exterior, alguns deles solicitando asilo. Mesmo assim, dezenas de pessoas foram perseguidas fora do país e mortas por vingança.

Ismet Elezi, professor de direito criminal da Universidade de Tirana, que aconselha o governo e a polícia sobre como enfrentar esse problema, disse que mudanças recentes no código penal da Albânia – incluindo penas de 25 anos na prisão para quem comete homicídio por rixa familiar e penalidades rígidas para aqueles que ameaçam retaliar – ajudaram a diminuir essa prática. Porém, ele observou que alguns ainda acreditam mais no Kanun do que no sistema judiciário, muitas vezes com conseqüências sociais devastadoras.

“A geração mais nova não acredita mais nos códigos de conduta da antiga geração”, ele disse. “Mas rixas familiares ainda causam sofrimento porque os homens presos dentro de suas próprias casas não podem trabalhar, as crianças não podem ir à escola, e famílias inteiras são privadas do mundo exterior.”

Alexander Kola, mediador que trabalha para resolver lutas entre famílias, disse que o caso mais comum são disputas em relação a propriedades e terra. Ele observou que as rixas também podem surgir de afrontas aparentemente sem importância. Há um caso recente no qual doze homens foram forçados a ficar trancados em casa depois que um homem da família matou um comerciante que se negou a vender um sorvete ao filho dele. Em outro caso, uma briga explodiu quando uma ovelha pastou na terra de um vizinho, causando uma luta mortal.

Sociólogos daqui disseram que as brigas inverteram papéis tradicionais de gêneros na Albânia rural, já que as mulheres se tornaram as principais provedoras da família, enquanto os homens foram forçados a ficar em casa e fazer o trabalho doméstico.

A mãe de Christian, Vitoria, de 37 anos, conta que mandou o rapaz ficar dentro de casa quando ele fez sete anos, depois que seu marido e seu irmão mataram um homem na vila por causa de uma briga de bar. Ela disse que seu outro filho, Klingsman, sete anos, freqüentava a escola, mas logo seria forçado a se juntar ao irmão na vida de confinamento doméstico. Seu marido e seu cunhado estão na prisão, cumprindo pena de 20 anos por assassinato.

“Eu vivo com uma ansiedade e um medo constantes de que Christian seja morto, de que eles estejam à caça do meu filho”, diz Luli, que depende de caridade para se manter, com seus dois meninos e duas meninas. “Espero que alguém da outra família mate alguém da nossa família, assim esse pesadelo finalmente vai acabar.”

Mediação

Ela conta ter enviado um mediador para tentar obter o perdão por parte da outra família, sem êxito.

A família da vítima, Simon Vuka, se recusou a comentar. Mas Kola, que está intermediando o caso, disse que a família não estava preparada para perdoar a rixa porque a vítima tinha dois filhos pequenos que ficaram órfãos de pai. “Muitas famílias de vítimas acham que aprisionar todos os homens da família do assassino em suas próprias casas é uma vingança melhor do que matá-los.”

Kola, ex-instrutor de ginástica olímpica que estudou resolução de conflitos na Noruega, afirmou ter tentado reconciliar rixas ao identificar amigos ou parentes influentes da vítima que poderiam implorar à família para perdoar e esquecer. Ele disse que o pedido de perdão geralmente era acompanhado por uma oferta de moedas de ouro ou outros presentes por parte da família do assassino. “Eu digo às famílias das vítimas que o perdão é mais importante que a vingança”, contou.

Christian, com uma maturidade maior que sua idade, disse que culpa o pai dele, seu tio e um código de conduta obsoleto por destruir sua vida. Ele acha injusto estar sendo punido pelos crimes cometidos por parentes.

Seu único contato com o mundo exterior acontece uma vez por mês, quando um grupo de freiras que fazem trabalho de caridade na comunidade forma um círculo de proteção ao redor dele e o leva em uma viagem de carro de 30 minutos para um centro comunitário próximo. Ele conta que sonha escapar da Albânia, mas sua família é muito pobre para mandá-lo para o exterior. Ele poderia se armar e fugir, mas teme que os riscos sejam mortais.

“O Kanun é cheio de regras idiotas”, “É completamente injusto e sem sentido.”

Velhos desamparados

Brigas entre famílias afetaram os jovem, assim como os membros mais velhos da população da Albânia; alguns deles ficam sem cuidados médicos adequados porque não podem sair de suas casas.

Sherif Kurtaj, de 62 anos, foi forçado a viver com um tumor nas costas não tratado e um dente podre porque ficou trancado em sua casa durante os últimos oito anos, desde que seus dois filhos mataram um vizinho que ridicularizou os planos dos rapazes de migrar para a Alemanha. Ele contou que precisava de uma cirurgia que salvaria sua vida, mas temia que, se fosse ao hospital, seria morto a balas por vingança.

Indisponivel
albania 2

Kurtaj disse que seus dois filhos, cada um condenado a 16 anos de prisão, estão foragidos desde o assassinato. Mesmo que eles se entreguem, lamentou, ainda assim seria obrigado a permanecer trancado em casa.

Ele conta que seus amigos tinham muito medo de visitá-lo, preocupados em serem acidentalmente baleados. Kurtaj disse que a rixa o tornou totalmente dependente da esposa. “Sou um homem do Kanun e fui criado para ser o homem da casa. Mas hoje minha mulher é tudo para mim.”

Kurtaj poderia apresentar uma queixa, de acordo com as leis do país, contra a família da vítima por tê-lo ameaçado de morte; esse delito implica uma pena de até três anos de prisão. Mas Kurtaj contou ter medo de que isso só traga represálias.

“O Kanun tem que ser obedecido”, disse. “O sangue precisa ser vingado.”

12 de jul. de 2008

Qual é a sua...




O Senhor nos chama para nos usar com o seu poder, poucos são aqueles que têm entendido. Infelizmente muitos não conseguem ver ou ouvir a este chamado.

Quero fazer uma pequena reflexão com você em três versículos, aonde vai nos ajudar a ver que cada um de nos temos um chamado especifico.


  1. Gênesis 12: 1- 3 Deus chama a Abraão para esta na linha de frente, podemos ver no versículos V.3 B onde o Senhor chama atenção de Abraão e diz; em ti serão bendita todas as famílias da terra. Creio que o que Deis quis dizer foi o seguinte, Abraão a responsabilidade de fazer missões é sua, não espere que alguém levante para ir, levante você primeiro e vá. Não espere que alguém levante para contribuir, contribua você primeiro. não espere que alguém levante para interceder, levante você primeiro e interceda.

  1. Apocalipse 2:1-5 Deus fala da igreja de Éfeso e das suas muitas qualidades. Era uma igreja de boas obras, perseverava nos seus propósitos, odiava o mal, trabalhava intensamente pela causa do Senhor, não permitia o mau testemunho dos seus lideres. Mais o Senhor tinha uma coisa contra eles. Podemos ver o que era de tão mal que eles tinham feito. 2 Timóteo 1:15 Paulo fala que a igreja de Éfeso tinha o abandonado. Ai esta o quanto Deus se importa com o bem estar daqueles que estão na linha de frente. E também mostra que contribuir é um chamado não é só uma opção.

  1. Josué 3:1-17 Deus mostra a Josué como o povo deveria fazer para passar pelo rio Jordão. Mais que chamar a sua atenção para os versículos V.12,13,17 onde mostra que os sacerdotes pisaram na água para que se abri cem e no verso 17 diz que os sacerdotes pararam firmes no meio do Jordão para o povo passar. Isto representa queridos irmãos que é preciso ter pessoas na retaguarda, intercedendo. Interceder é uma responsabilidade de cada um de nos tanto daqueles que vão quanto daqueles que ficam na igreja.

Conclusão: Não sei qual o seu chamado, se é para ir, para contribuir, ou para interceder. Sei de uma coisa, verdadeiramente você é escolhido por Deus.

Você ta disposto (a) a obedecer a este chamado? Antes de qualquer resposta saiba que as nações clamam. Deus conta com você, indo, contribuindo, e intercedendo.

COMPROMISSO



Cetra vez ouvi um amigo empresário falar sobre alguns compromissios financeiros que teria que cobrir em uma determinada data. Ele parecia muito atarefado e preocupado em cumprir e honrar o seu compromisso, senão estaraia em uma lista vermelha e não poderia mias comprar daquele fornecedor de produtos...

_ Penso como seria se realmente cumprissemos os nossos compormissos com o nosso Senhor.
Como seria a história da igreja no Brasil e no mundo...
Como tem sido o nosso comportamento com o nosso Senhor diante dos compromissos honrados e daqueles não honrados...
_ Será que estamos realmente preocupados com nossas promessas perante JESUS.
Estamos quase que diariamente adorando-O e nos comprometendo com o Pai, porém, nem sempre cumprindo com os propósitos dos mesmos.
Que bom seria adorar ao Senhor com as mãos limpas, desprendido de tudo, somente agarrados no mestre da vida e autor da nossa felicidade. Ficar sempre no melhor lugar do mundo...
Encontraremos a real adoração e a santificação quando honrarmos nossas vidas dignas a Deus.
Poderemos adentrar diante do seu altar sem preocupações ou medo do passado. Assumiremos uma postura de real valor e humildade diante do PAI, pois cumprindo com os nossos atos e palavras, poderemos alcançar a verdadeira adoração, povos, tribos e linguas e nações...
Não somente em palavras, mas em Espírito e Verdade. E a verdade é a palavra em todo o tempo, sem meios termos ou negociações infundadas do tipo, me faça isso que eu te faço aquilo.
A GRAÇA do Senhor, nos faz mergulhar mais fundo, alem do nosso suportar humano, alem do impossivel, alem das fronteiras humanamente conhecidas, nos faz alcançar novas aguas e novos tipos de peixes... Alcançar o não alcançado, levar o alimento em terras desconhecidas hinóspitas.
Cumprir o que um dia falamos em lagrimas ao PAI.. Senhor EIS ME AQUI...
Este é o maior compromisso que devemos cumprir.

Zotë të Bekoftë, Deus te abençõe!

Em Crsito e no amor de sua CRUZ...

Pr Henriqu Davanso
Pr e Missionário na ALBANIA.

6 de jul. de 2008

O Prazer de Dar



Por Robert J. Tamasy

Por alguma razão os “reality shows” conquistaram a programação televisiva. Em lugar de apresentações com roteiro ensaiado, as redes de TV cada vez mais buscam dramas e competições da vida real para preencher sua programação. Sem avaliar os prós e contras dessa tendência, o que tem atraído o meu interesse é a ênfase em dar e ajudar os menos favorecidos e que é o foco de diversos programas populares.

Um deles apresenta semanalmente um projeto para construção de uma casa para família necessitada. Um outro desafia homens e mulheres a desenvolverem estratégias para as necessidades de causas que valham a pena e ambos apresentam famílias e indivíduos oprimidos. Ao ouvir a variedade de histórias de infortúnio, sentimos nossa sensibilidade levada ao máximo. Por que será que sentimos alegria diante do esforço para tirar pessoas necessitadas de situações desesperadoras?

Creio que seja pelo fato de todos nós, no íntimo, termos necessidade de dar, de servir outras pessoas, numa tentativa de exercer impacto positivo em outras vidas, através de uma forma tangível de dar. Pode também envolver a dádiva de sabedoria ou conhecimento, com conselhos, encorajamento ou informação. Pode ainda, se dar pelo investimento de tempo para mentorear os mais jovens e menos experientes, como tenho feito há anos. Mas a pergunta permanece: Qual a razão do prazer de dar?

A Bíblia diz que somos criação de Deus. Compartilhamos traços de Sua personalidade e de Suas características. Uma delas é a generosidade, o desejo de dar em favor de outros. Um versículo muito conhecido afirma: “Deus tanto amou o mundo, que deu o Seu Filho Unigênito (Jesus), para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16).

A natureza generosa de Deus está expressa em outras passagens das Escrituras. Mateus 7.7-11 afirma: “Peçam, e lhes será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a porta lhes será aberta. Pois, todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e àquele que bate, a porta será aberta. Qual de vocês, se seu filho pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou se pedir peixe, lhe dará uma cobra? Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai de vocês, que está nos céus, dará coisas boas aos que Lhe pedirem!”

Em conversa com Seus seguidores Jesus enfatizou:“Vocês receberam de graça; dêem também de graça” (Mateus 10.8). Ele também chamou atenção para a responsabilidade do beneficiário: “A quem muito foi dado, muito será exigido; e a quem muito foi confiado, muito mais será pedido” (Lucas 12.48).

Todos lutamos contra o egocentrismo, tendência para o egoísmo crônico. Mas por sermos criados à imagem de Deus, deixamos de concentrar tempo bastante em nós mesmos, para podermos auxiliar outras pessoas.

O que será que podemos fazer hoje no trabalho, em casa ou em nossa comunidade, para dar em benefício de outros?


Texto de Robert J. Tamasy, vice-presidente de comunicações da Leaders Legacy, corporação beneficente com sede em Atlanta. Georgia, USA. Com mais de 30 anos de trabalho como jornalista, é co-autor e editor de nove livros.Tradução de Mércia Padovani. Revisão e adaptação de J. Sergio Fortes (fortes@cbmc.org.com)


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